5 grandes fracassos tecnológicos dos últimos anos

Gigantes como Google, Microsoft e Amazon estão em destaque na nossa lista. Confira!

A história da tecnologia é marcada por triunfos extraordinários que revolucionaram a forma como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos. No entanto, para cada avanço notável, também existem os projetos que não alcançaram o sucesso esperado.

Em um mundo obcecado pela inovação e pela busca incessante do próximo “grande sucesso”, é crucial reconhecer que nem todos os empreendimentos tecnológicos se concretizaram conforme esperado.
 
E as gigantes da tecnologia que o digam. Nem mesmo grandes companhias, como Google, Amazon e Microsoft, escaparam ilesas da nossa lista, visto que este é um terreno repleto de riscos e incertezas.

Portanto, prepare-se para explorar o lado menos conhecido do mundo da inovação, descobrindo histórias intrigantes de projetos que enfrentaram obstáculos inesperados e, apesar de suas boas intenções, ficaram perdidos nas páginas menos celebradas da história.
 
Parafraseando o lema do Vale do Silício: “Fail fast, fail often, fail better”. Em tradução livre, falhe rápido, falhe frequentemente, falhe melhor.

1. Google Glass

Foto: Peppinuzzo / shutterstock.com / divulgação

Lançado em 2013, o Google Glass prometia revolucionar a tecnologia com seus óculos futuristas de realidade aumentada. Porém, o dispositivo enfrentou grandes obstáculos que o tornaram um dos maiores fracassos tecnológicos dos últimos anos.

Um dos principais problemas do Glass foi a preocupação com a privacidade. Com a sua capacidade de gravar vídeos e tirar fotos discretamente, muitas pessoas temiam a possibilidade de serem vigiadas sem consentimento. Esse receio levou a restrições e proibições em diversos locais públicos.

Outro fator que contribuiu para o fracasso do Google Glass foi o seu preço elevado (cerca de US$ 1,5 mil) e a falta de uma proposta clara para o público. O dispositivo era caro, tornando-o inacessível para a maioria dos consumidores. Além disso, a sua interface pouco intuitiva e limitações tecnológicas fizeram com que o equipamento fosse descontinuado pelo Google três anos após o seu lançamento.

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2. Windows Phone

Foto: Roman Pyshchyk / shutterstock.com / divulgação
Lançado em 2010, o Windows Phone era a aposta da Microsoft para competir no mercado de smartphones, prometendo uma experiência única e integrada.
Porém, um dos principais problemas do aparelho foi justamente a dificuldade de integração entre os aplicativos. 
 
Os celulares do Windows Phone simplesmente não funcionavam com aplicativos populares do Google, como Gmail, YouTube e Google Maps. Os desenvolvedores precisavam criar versões especiais dos apps para esse sistema, e muitas vezes não achavam que valia a pena o esforço. Como resultado, havia pouquíssimos aplicativos disponíveis para os usuários.
 
No começo, os celulares da Microsoft até venderam bem no Brasil e chegaram a superar a Apple. Mas logo ficou claro que o produto não era tão bom, e o fracasso do sistema operacional Windows 8 também contribuiu para a sua queda rápida.

Em 2015, a Microsoft parou de fabricar a sua linha de smartphones, e no início de 2019, cortaram todo o suporte para os poucos usuários que ainda tinham esses aparelhos ao redor do mundo.

3. HD-DVD e Blu-ray

Foto: IM_photo / shutterstock.com / divulgação

O embate entre HD-DVD e Blu-ray foi uma das maiores rivalidades tecnológicas na história da indústria do entretenimento. Ambos os formatos surgiram como concorrentes na busca por estabelecer um padrão de mídia em alta definição, substituindo a obsolescência crescente do DVD.

O HD-DVD, apoiado por gigantes como Toshiba, Microsoft e Intel, apesar de promissor, teve um destino trágico. Enquanto o concorrente suportava 25 GB por camada, o HD-DVD estava limitado a apenas 15 GB. Além disso, a falta de suporte da indústria e a perda de importantes estúdios de cinema também foram fatores cruciais para o seu fracasso. Em 2008, a Toshiba anunciou o fim da produção do HD-DVD, marcando a sua derrota definitiva.

Por outro lado, o Blu-ray emergiu como o vencedor dessa disputa tecnológica, defendido por marcas como Sony, LG, Samsung, Panasonic e outras. Mas, assim como o seu principal adversário, também não teve um caminho fácil a trilhar. A crescente popularidade dos serviços de streaming afetou a demanda por discos físicos. Embora o Blu-ray tenha conquistado uma posição sólida na indústria de entretenimento doméstico, o seu sucesso foi moderado em comparação com as expectativas iniciais.
 

4. Windows Vista

Foto: Tecnoblog / divulgação
O Windows Vista foi um sistema operacional lançado pela Microsoft em 2007, com grandes expectativas de substituir o popular Windows XP. O sistema estava há cinco anos sem receber nenhuma nova versão, então os usuários estavam em polvorosa com o que viria a seguir.

E o resultado foi um sistema operacional extremamente pesado e lento. O Windows Vista foi criticado por seu alto consumo de recursos, pois exigia hardware mais potente para funcionar de forma adequada. Se antes as máquinas eram equipadas com 128 MB ou 256 MB de memória RAM, o Vista chegou exigindo, no mínimo, 1 GB para rodar de forma minimamente funcional.

A interface do Windows Vista também foi motivo de controvérsia. Introduziu uma aparência visual renovada, mas a transição para esse novo visual não foi bem recebida por muitos usuários acostumados com a familiaridade do Windows XP. Isso levou a críticas negativas e dificultou a adoção do sistema operacional. Segundo o ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer, o Windows Vista foi um dos maiores arrependimentos de sua carreira.

5. Amazon Fire Phone

Foto: Consumidor Moderno / divulgação
O Amazon Fire Phone foi a grande tentativa da gigante do varejo em emplacar um smartphone no mercado. Lançado em 2014, a grande crítica ao aparelho foi a sua falta de diferencial em relação à concorrência. 
 
Embora tenha sido projetado com recursos inovadores, como a tecnologia de rastreamento 3D, o Fire Phone não ofereceu uma proposta única que o destacasse dos smartphones já estabelecidos no mercado. Isso fez com que muitos consumidores não se sentissem motivados a abandonar os seus dispositivos atuais em favor do aparelho da Amazon.

Além disso, o preço do Fire Phone foi considerado muito alto em comparação com smartphones de marcas já consagradas – custava entre US$ 649 e US$ 749, o mesmo que um iPhone na época.
 
Por esses e outros motivos, a Amazon encerrou oficialmente as vendas do Fire Phone em setembro de 2015, após vendas baixíssimas nos Estados Unidos, estimadas em cerca de 35 mil unidades totais. O smartphone enfrentou sucessivas reduções de preço, chegando a ser comercializado por apenas US$ 0,99 em contrato com a operadora AT&T. A empresa nunca divulgou de forma clara os seus números de vendas, mas o fracasso do Fire Phone ficou evidente, levando à descontinuação do dispositivo.
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Gabriel Peixoto
CEO e fundador da Smart Lap

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