Nossa lista segue destacando gigantes da tecnologia em projetos ainda mais inusitados. Confira!
1. Google+
Lançado em 2011, o serviço foi a tentativa ambiciosa do Google de competir com o Facebook. Embora tenha sido recebido com alguma empolgação inicial, o Google+ nunca decolou ou atraiu engajamento.
A falta de um diferencial significativo em relação ao Facebook e a outras mídias já consolidadas foi o principal motivo para o fracasso da rede social. Os usuários não encontraram um motivo convincente para migrar para o Google+ e abandonar as outras plataformas.
Além disso, em 2018, veio à tona um grave problema: uma falha expôs dados de mais de meio milhão de usuários em todo o mundo, causando um verdadeiro escândalo de vulnerabilidade digital.
Diante da falta de interesse e da baixa participação dos usuários, o Google anunciou o encerramento gradual da sua rede social em 2019.
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2. Microsoft Kinect
No entanto, o Kinect não alcançou o sucesso esperado. O primeiro desafio do produto foi enfrentar a limitação de espaço físico: o funcionamento dos jogos exigia um amplo espaço para a movimentação das pessoas, tornando-se um problema para aqueles que viviam em apartamentos pequenos. Além disso, os sensores do Kinect não entregavam um desempenho consistente, gerando mais frustrações do que momentos de diversão.
Com o tempo, o interesse pelo Kinect foi diminuindo e a empresa optou por investir menos na tecnologia. Com a concorrente Sony disparando nas vendas, a Microsoft percebeu que as pessoas não queriam saber do dispositivo, principalmente quando ele foi acoplado ao Xbox One. Em 2015, o aparelho foi descontinuado e a Microsoft voltou a vender bem.
3. Facebook Phone
O Facebook Phone, também conhecido como HTC First, foi lançado em 2013, em parceria com a HTC. O dispositivo – tentativa de Zuckerberg para competir no universo dos smartphones – pretendia oferecer uma experiência móvel totalmente integrada ao Facebook, com um sistema operacional baseado no Android, mas com foco na rede social.
No entanto, o Facebook Phone logo se tornou uma piada. A HTC era uma parceira com alcance limitado e o aparelho não se mostrou interessante em relação a outros smartphones Android. Faltavam recursos exclusivos para justificar a compra do aparelho em vez de outras opções disponíveis no mercado.
Além disso, as configurações do Facebook Phone eram muito simples para justificar o seu preço elevado (US$ 99,99 no contrato de dois anos com a operadora AT&T). Tanto que, apenas um mês após o lançamento, o preço do HTC First caiu de US$ 99,99 para US$ 0,99 no contrato. Um verdadeiro vexame.
4. Zune
Antes dos iPhones e iPads conquistarem o público, a Apple reinava com o seu dispositivo sensação – o iPod. O pequeno reprodutor de música trouxe um grande sucesso financeiro com a venda de players e álbuns digitais na iTunes Music Store. Justamente por causa disso, a rival Microsoft estava ansiosa para reivindicar uma parte desse mercado em expansão. A resposta foi o Zune, um dispositivo ambicioso, mas que não conseguiu mostrar a que veio e sequer chegou ao Brasil.
Lançado no finalzinho de 2006, o primeiro Zune contava com um HD de 30 GB e um controle direcional para navegar por músicas, vídeos, fotos e podcasts. Nos anos seguintes, a Microsoft lançou versões mais robustas para competir com os iPods de última geração, mas a criação nunca empolgou.