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Redes sociais e saúde mental: qual o impacto?

Ansiedade, distúrbios do sono, obsessão e mais. Conheça os efeitos nocivos das redes na nossa saúde mental!

Na era da informação digital, as redes sociais se tornaram uma parte integral do nosso dia a dia. Elas redefiniram a maneira como nos comunicamos, compartilhamos experiências e nos conectamos com o mundo ao nosso redor. Segundo um estudo da Electronics Hub, das 16 horas que o brasileiro costuma ficar acordado no dia, nove são gastas olhando para uma tela de computador e/ou celular.
 
Além disso, de acordo com a pesquisa Global Digital Overview 2020, feita pelo site We Are Social em parceria com a ferramenta Hootsuite, o Brasil é o terceiro país no ranking dos que mais passam tempo nas redes sociais: enquanto a média mundial é de 2 horas e 24 minutos por dia, no nosso país esse tempo sobe para 3 horas e 31 minutos.

A busca por validação através de curtidas, a pressão para manter uma imagem idealizada, o medo de ficar de fora das tendências, tudo isso contribui para um cenário complexo que merece a nossa atenção. Afinal, enquanto as redes sociais nos aproximam de amigos distantes e nos permitem explorar uma gama diversificada de perspectivas, também é cada vez mais evidente que o uso excessivo e inadequado dessas plataformas pode desencadear uma série de efeitos negativos em nosso bem-estar emocional e psicológico.
 
Para entender melhor esse impacto, a Smart Lap preparou um conteúdo supercompleto, além de dicas de como otimizar o seu tempo nas redes sociais.

Efeitos nocivos das redes sociais na saúde mental

Foto: Freepik / br.freepik.com / divulgação

A lista não é pequena, viu? Ansiedade, baixa autoestima, insônia e solidão juntam-se à práticas como cyberbullying e assédio online, comprometendo vários fatores da nossa vida. Apesar da facilidade e da praticidade que as redes sociais trouxeram para o cotidiano, abusar dessa relação pode impactar negativamente na nossa saúde mental. Veja:

Comparação constante e autoestima

Todos os dias somos bombardeados com o constante fluxo de imagens e atualizações de status nas redes sociais, que muitas vezes nos leva a comparar nossas próprias vidas com as versões cuidadosamente selecionadas que os outros compartilham.

Essa comparação incessante pode minar a nossa autoestima, levando-nos a sentir que nossas conquistas e experiências não são tão valiosas quanto às dos outros. A busca por validação através de curtidas e comentários pode se tornar uma procura implacável por aprovação externa, desgastando a nossa confiança e gerando sentimentos de insuficiência.

FOMO (Fear of Missing Out)

A pressão constante para estar atualizado sobre as últimas tendências e eventos pode levar ao “Fear of Missing Out” (síndrome do medo de ficar de fora, em tradução livre). O receio de perder algo importante nas redes sociais gera ansiedade e afeta o nosso bem-estar mental, prejudicando a capacidade de relaxar e desconectar.

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Efeito de bolha e polarização

As redes sociais são conhecidas por criar bolhas de informação, onde somos expostos principalmente a opiniões e visões semelhantes às nossas. Isso pode levar à polarização, onde nossas próprias crenças são reforçadas, e tendemos a ver quem discorda de nós como inimigos. Essa dinâmica prejudica o diálogo construtivo e a compreensão mútua, contribuindo para uma sociedade cada vez mais dividida.

Vício e falta de gerenciamento do tempo

O design das redes sociais, com seu recurso de “scroll infinito” e notificações constantes, é projetado para ser viciante. O uso excessivo é capaz de levar à negligência de responsabilidades, bem como à sensação de que o nosso tempo está sendo desperdiçado. O constante acesso às redes sociais também pode prejudicar a nossa concentração e produtividade.

Cyberbullying

O anonimato proporcionado pela internet muitas vezes encoraja as pessoas a escreverem coisas que dificilmente conseguiriam pessoalmente. É nesse contexto que ocorre o cyberbullying, que pode ser direcionado a indivíduos ou a grupos. Os efeitos do assédio online na saúde mental são profundos, levando a ansiedade, depressão e até mesmo desencadeando pensamentos suicidas.

Distúrbios do sono

Pesquisas afirmam que utilizar o telefone antes de dormir pode reduzir ou inibir a produção da melatonina, um dos hormônios responsáveis pela indução e manutenção do sono. Isso porque a exposição à luz azul das telas acaba confundindo o nosso cérebro, que, diante da luminosidade, não entende se é dia ou noite. Portanto, dar aquela última verificada nas redes sociais já no travesseiro reduz a qualidade do sono, além de provocar ansiedade e insônia.

Solidão e conexão superficial

Apesar de nos mantermos conectados digitalmente, muitas vezes a gente se sente mais solitário do que nunca. As conexões que fazemos nas redes sociais nem sempre se traduzem em relacionamentos significativos na vida real, onde temos a ilusão de que o nosso círculo de amizades é mais amplo do que de fato é.

Obsessão com o corpo

As redes sociais muitas vezes promovem padrões irreais de beleza e corpos perfeitos. A exposição a fotos retocadas e corpos “ideais” alimenta uma obsessão prejudicial com a própria aparência física, levando a um ciclo de comparação constante e insatisfação com o próprio corpo. Como resultado, temos os distúrbios alimentares, a baixa autoestima e a ansiedade.

Mas afinal: qual o lado positivo das redes sociais?

Enquanto discutimos os impactos negativos das redes sociais na saúde mental, é importante reconhecer que essas plataformas não são inteiramente prejudiciais. Quando utilizadas de maneira equilibrada e consciente, elas oferecem muitas oportunidades e benefícios.

Conexão e comunicação:

As redes sociais nos permitem manter contato com amigos e familiares, independentemente da distância física. Elas também facilitam a conexão com pessoas que possuem interesses semelhantes, ajudando a criar comunidades e laços sociais valiosos.

Conscientização e ativismo:

Plataformas de mídia social têm sido fundamentais para disseminar informações sobre causas sociais, ambientais e políticas. Elas permitem que pessoas ao redor do mundo se unam para conscientizar e mobilizar mudanças positivas.

Acesso à informação e educação:

Redes sociais também servem como fonte de informações sobre uma variedade de tópicos. Elas podem ser usadas para compartilhar conhecimentos, aprender com especialistas e expandir nossos horizontes.

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Criatividade e expressão:

As redes sociais oferecem um espaço para a expressão criativa, onde as pessoas podem compartilhar suas artes, escritos, fotografias e outros talentos.

Empoderamento e networking:

Profissionais e empreendedores podem usar as redes sociais para promover os seus negócios, construir marcas pessoais e estabelecer redes profissionais valiosas.

Sensibilização e compartilhamento de experiências:

Compartilhar histórias pessoais e experiências ajuda a criar um senso de empatia e compreensão entre os usuários, auxiliando no combate do estigma em torno de questões como saúde mental e adversidades.

Aprendizado contínuo:

Redes sociais também são plataformas para aprendizado contínuo, onde podemos acompanhar notícias, tendências e desenvolvimentos em nossa área de interesse.

Como aproveitar o lado saudável das redes sociais?

Foto: master1305 / br.freepik.com / divulgação
Encontrar um equilíbrio saudável no uso das redes sociais é muito importante para colher os benefícios sem prejudicar a sua saúde mental. Aqui estão algumas dicas da Smart Lap para aproveitar o lado positivo das redes sociais de maneira consciente:
 
1. Defina limites de tempo: 
Estabeleça um limite diário para o tempo que você gasta nas redes sociais. Use recursos de temporizador e alertas para ajudar a manter o controle.

2. Siga conteúdos positivos:
Busque contas que promovam positividade, inspiração, educação e humor. Evite conteúdos que gerem sentimentos de inadequação ou ansiedade.

3. Diversifique as suas fontes de informação:
Siga páginas que ofereçam informações confiáveis e variadas sobre tópicos que lhe interessam, ajudando a manter uma perspectiva equilibrada.

4. Interaja de forma significativa: 
Comente e participe de discussões que agreguem valor. Interagir com pessoas de maneira autêntica e construtiva pode enriquecer a sua experiência.

5. Faça uma desintoxicação regular: 
Planeje períodos regulares de desintoxicação digital. Desconectar-se por algumas horas ou dias pode ser rejuvenescedor.

6. Seja consciente do seu estado emocional: 
Evite usar as redes sociais como uma fuga para lidar com emoções negativas. Reconheça quando você precisa de um momento para si mesmo.

7. Promova a positividade corporal: Siga contas que promovam a diversidade e aceitação do corpo, ajudando a redefinir os padrões de beleza impostos pelas redes sociais.

8. Compartilhe autenticidade: 
Se você optar por compartilhar a sua própria vida online, priorize a autenticidade. Isso não apenas reduz a pressão de parecer perfeito, mas também pode inspirar outros a fazerem o mesmo.

9. Evite comparações: 
Lembre-se de que as redes sociais muitas vezes mostram apenas uma parte da vida das pessoas. Evite comparar a sua vida com o que é compartilhado online.

10. Pratique a gratidão offline: 
Reserve tempo para apreciar os momentos da vida real e as pessoas que estão ao seu redor. Praticar a gratidão pode ajudar a equilibrar a busca por validação online.
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Gabriel Peixoto
CEO e fundador da Smart Lap

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