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Obsolescência programada: você sabe o que é?

Vamos aos fatos: a indústria necessita que você consuma com frequência. E esse é um dos pontos de partida para entender o conceito de obsolescência programada. Saiba mais!

Na era da tecnologia e do consumo desenfreado, muitos produtos parecem ter uma data de validade embutida, levando-nos a questionar se estão sendo fabricados para durar. 
 
Este fenômeno, conhecido como obsolescência programada, é mais do que uma simples teoria conspiratória – é uma estratégia empresarial que impacta diretamente nas nossas vidas e no meio ambiente.

O que é obsolescência programada?

Imagine comprar um novo smartphone, apenas para descobrir que uma versão mais recente e “aperfeiçoada” será lançada em alguns meses. Esse é um exemplo clássico de obsolescência programada, uma estratégia na qual produtos são projetados para se tornarem obsoletos ou inutilizáveis em um curto período. Esta prática visa incentivar os consumidores a substituírem seus produtos por versões mais recentes, impulsionando assim o ciclo de consumo.
 
O termo emergiu nos anos 1920, quando fabricantes de lâmpadas decidiram deliberadamente limitar a sua durabilidade para aumentar as vendas. Desde então, essa prática se espalhou por diferentes indústrias e se tornou um componente significativo da economia global.
 
Uma das razões-chave por trás da obsolescência programada é impulsionar o consumo constante. Ao projetar produtos com uma vida útil determinada, as empresas incentivam os consumidores a substituírem seus itens regularmente.
 
Além disso, a obsolescência programada não se limita apenas a produtos eletrônicos ou tecnológicos. Ela permeia diversas áreas, desde roupas e calçados até eletrodomésticos e automóveis. Em muitos casos, essa estratégia é sutil, disfarçada por trás de atualizações aparentemente necessárias ou mudanças estéticas.

Tipos de obsolescência programada

Existem diferentes formas de obsolescência programada, mas todas seguindo o mesmo propósito final:

1. Obsolescência Funcional: 

Produtos são projetados para falhar após um certo tempo ou uso, obrigando os consumidores a comprarem novos. Um exemplo bem próximo no nosso dia a dia são os smartphones, que após um ou dois anos de uso, começam a apresentar problemas na bateria, no carregador, na tela ou até mesmo no espaço de memória.

2. Obsolescência Tecnológica: 

Novas versões e atualizações são lançadas frequentemente, tornando os produtos atuais menos atraentes ou incompatíveis com novos recursos. Para este tipo de obsolescência, podemos citar uma febre mundial chamada Apple, que, todos os anos, deixa milhões de usuários em polvorosa com o novo lançamento da marca, o iPhone.

3. Obsolescência de Design: 

Mudanças estéticas ou de estilo fazem com que os produtos pareçam ultrapassados, incentivando a compra por motivos de moda ou tendência. Um exemplo clássico são as diversas coleções que as lojas de departamento estimulam todos os anos, alterando mínimos detalhes nas peças de roupa, mas promovendo mudanças drásticas na mentalidade dos consumidores.
 

Como as marcas praticam a obsolescência programada?

As estratégias adotadas pelas marcas para fomentar a obsolescência programada são variadas e engenhosas. Uma das táticas mais comuns é diminuir de propósito a durabilidade dos produtos, usando materiais menos resistentes ou técnicas de fabricação que levam os itens a falharem mais cedo.

Além disso, elas estão sempre lançando novas versões ou atualizações dos produtos, mesmo que as diferenças entre elas sejam mínimas. Toda essa movimentação é acompanhada por campanhas de marketing que nos fazem sentir que precisamos da versão mais recente, mesmo que a diferença não seja tão significativa.

Outra estratégia comum é a restrição de reparos. Os produtos são projetados de forma que consertá-los se torna uma tarefa complicada, muitas vezes sendo mais fácil e barato adquirir um novo.

Além disso, as marcas também aplicam a obsolescência programada através da incompatibilidade planejada entre diferentes modelos ou versões. Elas fazem com que acessórios e peças das versões antigas não funcionem em modelos mais recentes.

Consequências e impactos ambientais da obsolescência programada

Os efeitos da obsolescência programada vão além do impacto financeiro nos consumidores. Há consequências ambientais significativas, como:

1. Resíduos eletrônicos: 

A rápida substituição de dispositivos eletrônicos resulta em toneladas de lixo eletrônico, muitas vezes difícil de ser reciclado adequadamente.

2. Consumo excessivo de recursos: 

A produção constante de novos produtos consome recursos naturais escassos.

3. Custo para os consumidores: 

Compras frequentes causadas pela obsolescência programada representam um custo financeiro significativo a longo prazo.
 
4. Desigualdade social:
A constante necessidade de atualização pode excluir economicamente aqueles que não podem acompanhar o ritmo das mudanças ou comprar produtos mais recentes.
 
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Gabriel Peixoto
CEO e fundador da Smart Lap

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