Imagine imprimir um coração ou personalizar próteses ortopédicas. O céu é o limite para a impressão 3D na medicina. Saiba mais!
A revolução da impressão 3D tem sido um dos avanços mais notáveis do século 21, e o seu impacto na medicina é simplesmente fenomenal. A tecnologia, que teve origem nas décadas de 1980 e 1990, ganhou força rapidamente, oferecendo possibilidades incríveis para a área da saúde.
A lógica por trás do processo é simples: tomando como guia um arquivo gerado em um sotware 3D, a impressora cria objetos de forma tridimensional, imprimindo em camadas.
Segundo pesquisa realizada pela Markets and Markets, até 2025 está previsto um crescimento médio de 23,3% para a indústria de dispositivos 3D, além de um incremento de US$ 42,9 bilhões na área. E esse mercado em expansão tem justificativa. Afinal, a capacidade de criar objetos tridimensionais a partir de modelos digitais não apenas simplificou processos de fabricação, mas também abriu portas para inovações médicas de grande importância.
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A origem da impressão 3D
A história da impressão 3D remonta ao início dos anos 1980, quando os primeiros protótipos foram desenvolvidos pelo norte-americano Chuck Hull. Ele criou um método revolucionário chamado estereolitografia, que permitia a criação de objetos camada por camada, utilizando resinas fotossensíveis.
Desde então, houve avanços significativos em técnicas e materiais. A impressão 3D evoluiu de um processo lento e limitado a materiais básicos para uma tecnologia capaz de usar uma variedade impressionante de materiais, incluindo plásticos biodegradáveis, metais e até mesmo células vivas.
O impacto da impressão 3D na medicina
Uma das maiores vantagens da impressão 3D na medicina é a capacidade de personalizar tratamentos e dispositivos médicos de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. Isso inclui próteses sob medida, implantes e modelos anatômicos precisos para planejamento cirúrgico.
A tecnologia de impressão 3D tem ajudado a reduzir os custos de produção de dispositivos médicos personalizados. Além disso, ao criar modelos e protótipos rapidamente, ela diminui o tempo necessário para testar novas soluções médicas.
Na recente pandemia de coronavírus, por exemplo, as impressoras 3D foram capazes de gerar válvulas e bombas de oxigênio, além de protótipos de máscaras e viseiras protetoras.
Voltando um pouquinho mais, em 2019, na Universidade de Tel Aviv de Israel, cientistas conseguiram criar um coração vivo construído a partir de tecido humano feito inteiramente por uma impressora 3D. Ele apresentava células, vasos sanguíneos e todas as particularidades de um coração humano natural.
A impressão 3D também está revolucionando a forma como os medicamentos são produzidos, permitindo a criação de formulações personalizadas e dosagens específicas para atender às necessidades individuais dos pacientes.
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Aplicações da impressão 3D na medicina
De acordo com uma reportagem da Raconteur, atualmente a maior demanda de impressão 3D está destinada a implantes ortopédicos e restaurações dentárias, e nos próximos anos a tendência é intensificar outras ramificações na área da saúde.
Conheça as principais aplicações das impressoras 3D na medicina:
1. Próteses e implantes personalizados:
A capacidade de criar próteses e implantes sob medida é um dos aspectos mais impactantes da impressão 3D na medicina. Desde próteses simples até implantes complexos, essa tecnologia está melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
2. Modelos anatômicos para treinamento e planejamento cirúrgico:
2. Modelos anatômicos para treinamento e planejamento cirúrgico:
A impressão 3D permite a criação de modelos anatômicos precisos, que são utilizados para o treinamento de estudantes de medicina e para o planejamento cirúrgico. Isso possibilita aos cirurgiões visualizar e praticar procedimentos complexos antes da operação real.
3. Órgãos e tecidos artificiais:
3. Órgãos e tecidos artificiais:
Embora ainda em estágios iniciais, a bioimpressão está avançando na criação de órgãos e tecidos artificiais. Pesquisadores têm trabalhado na impressão de tecidos vivos, abrindo portas para transplantes sem a necessidade de doadores.
A impressão 3D na medicina continua a evoluir e promete transformar ainda mais a maneira como lidamos com questões de saúde. Sua capacidade de personalização, precisão e inovação está revolucionando os tratamentos médicos, oferecendo soluções que eram impensáveis há alguns anos.
A impressão 3D na medicina continua a evoluir e promete transformar ainda mais a maneira como lidamos com questões de saúde. Sua capacidade de personalização, precisão e inovação está revolucionando os tratamentos médicos, oferecendo soluções que eram impensáveis há alguns anos.