Nos últimos anos, é cada vez mais comum encontrar pessoas utilizando gadgets que vão além dos tradicionais smartphones e notebooks. A evolução tecnológica trouxe consigo uma nova tendência: os wearables. Mas afinal, o que são esses dispositivos e como eles surgiram?
O que são wearables?
Como funcionam os wearables?
Os wearables utilizam sensores, circuitos integrados e, em muitos casos, conectividade sem fio para coletar dados do ambiente e do usuário. Sensores de movimento, batimentos cardíacos, GPS, entre outros, são comuns nesses dispositivos. Eles processam essas informações, muitas vezes em tempo real, e apresentam ao usuário por meio de telas, vibrações ou até mesmo feedback auditivo.
Leia também: Super apps: saiba o que são e veja exemplos
Tipos de wearables no mercado
Os smartwatches e smartbands são dispositivos versáteis que funcionam como extensões do smartphone no pulso do usuário. Eles oferecem uma variedade de funcionalidades, desde notificações de mensagens e chamadas até monitoramento de saúde e fitness.
2. Óculos inteligentes:
Os óculos inteligentes têm ganhado destaque, oferecendo uma interface de usuário hands-free. Um exemplo notável foi o Google Glass, que, apesar de não ter alcançado grande adoção no mercado de consumo, trouxe a ideia de realidade aumentada para o uso diário. Atualmente, a Apple tem explorado novos modelos de óculos inteligentes com foco em realidade aumentada e deve lançar o Apple Vision Pro, onde os usuários poderão interagir com conteúdo digital no mundo real da forma mais natural e intuitiva possível: com os olhos, as mãos e a voz.
3. Roupas tecnológicas:
Esses wearables integram tecnologia diretamente nas roupas, tornando-as inteligentes. Um exemplo interessante são os tênis da Nike que incorporam sensores para rastrear atividades físicas, como a linha Nike Adapt, que se ajusta automaticamente ao formato do pé do usuário. Além disso, existem empresas desenvolvendo roupas com sensores para monitorar postura, frequência cardíaca e até mesmo regular a temperatura corporal.
4. Fones de ouvido inteligentes:
Embora sejam frequentemente considerados wearables secundários, os fones de ouvido inteligentes estão se tornando cada vez mais populares. Exemplos notáveis incluem os AirPods da Apple e o Galaxy Buds, da Samsung, que não apenas oferecem qualidade de áudio excepcional, mas também integram-se perfeitamente ao ecossistema das marcas, permitindo interações intuitivas com dispositivos compatíveis.
Wearables e a moda
1. Estética e personalização:
Fabricantes investem na estética dos wearables, buscando criar produtos visualmente atraentes que se integrem ao estilo de vida do usuário. A ênfase na personalização permite que os usuários customizem os seus dispositivos, seja escolhendo pulseiras para smartwatches ou cores personalizadas.
2. Integração discreta:
Para melhorar a aceitação social e profissional, os wearables são projetados para serem discretos e elegantes, combinando-se facilmente com diferentes roupas. Óculos inteligentes, por exemplo, estão sendo redesenhados para parecerem mais convencionais.
3. Colaborações com a indústria da moda:
Marcas renomadas colaboram com empresas de tecnologia para criar coleções exclusivas de wearables. Essas parcerias unem design de moda e inovação tecnológica, resultando em produtos igualmente estilosos e funcionais. A Louis Vuitton é uma dessas empresas que anda investindo cada vez mais em wearables, como smartwatches e fones de ouvido.
Leia também: Você sabe o que é a Internet das Coisas (IoT)?