Wearables: conheça as tecnologias vestíveis

Apesar de não ser uma tecnologia nova, os wearables têm crescido cada vez mais em participação no mercado. Saiba mais!

Nos últimos anos, é cada vez mais comum encontrar pessoas utilizando gadgets que vão além dos tradicionais smartphones e notebooks. A evolução tecnológica trouxe consigo uma nova tendência: os wearables. Mas afinal, o que são esses dispositivos e como eles surgiram?

O que são wearables?

Os wearables, ou “tecnologias vestíveis”, são dispositivos eletrônicos que podem ser utilizados como acessórios, embutidos em roupas ou até mesmo implantados no corpo. Surgiram como uma resposta à crescente demanda por tecnologias portáteis e integradas ao estilo de vida moderno.
 
Aliados principalmente à área da telemedicina, os wearables são capazes de coletar dados do usuário, monitorar atividades físicas, fornecer informações em tempo real e até mesmo realizar ações específicas por meio de comandos.
 
Eles representam a fusão entre tecnologia e praticidade, proporcionando funcionalidades inovadoras diretamente ligadas ao corpo humano, com influência direta na experiência do consumidor e até mesmo na moda. Vamos conhecer mais sobre essa tecnologia?

Como funcionam os wearables?

Os wearables utilizam sensores, circuitos integrados e, em muitos casos, conectividade sem fio para coletar dados do ambiente e do usuário. Sensores de movimento, batimentos cardíacos, GPS, entre outros, são comuns nesses dispositivos. Eles processam essas informações, muitas vezes em tempo real, e apresentam ao usuário por meio de telas, vibrações ou até mesmo feedback auditivo.

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Tipos de wearables no mercado

De pulseiras inteligentes a óculos com inteligência artificial, os wearables evoluíram muito ao longo dos últimos anos, e a sua expansão pode ser encontrada em diversas áreas:
 
1. Smartwatches e smartbands:
Os smartwatches e smartbands são dispositivos versáteis que funcionam como extensões do smartphone no pulso do usuário. Eles oferecem uma variedade de funcionalidades, desde notificações de mensagens e chamadas até monitoramento de saúde e fitness.
 
Enquanto os smartwatches (relógios) são mais completos, oferecendo funcionalidades independentes do uso de um smartphone, as smartbands (pulseiras) têm a limitação de serem ancoradas pelos celulares para o seu funcionamento completo.
 
Um verdadeiro smartwatch, além de realizar todas as funções que a pulseira (smartband) já faz, ainda possui conexão com redes móveis, armazenamento e sistema para baixar apps de terceiros, integração própria com fones de ouvido sem fio, além de possibilitar a realização de chamadas sem a necessidade de um telefone. 
 
Um dos exemplos mais proeminentes de smartwatch é o Apple Watch, que se destaca pela integração perfeita com o ecossistema da Apple e uma ampla gama de recursos, incluindo eletrocardiograma (ECG), monitoramento de exercícios e conectividade celular independente. Além dele, temos o Samsung Galaxy Watch, que oferece funcionalidades muito similares.
 
Isso não significa que as smartbands ficam em desvantagem quando o assunto é relevância. As pulseiras vestíveis, além de terem um melhor custo-benefício em relação aos smartwatches, também estão investindo em recursos diferenciados. Podemos citar aqui a chinesa Xiaomi, que já produz pulseiras preparadas para pagamentos por aproximação, graças à tecnologia NFC.
 
Em resumo, os wearables de pulso são capazes de realizar diversas funcionalidades, tais como acompanhar notificações, fazer ligações dos celulares, monitorar gastos de calorias, níveis de oxigênio no sangue, qualidade do sono, previsão do tempo, GPS e lembretes.

2. Óculos inteligentes:
Os óculos inteligentes têm ganhado destaque, oferecendo uma interface de usuário hands-free. Um exemplo notável foi o Google Glass, que, apesar de não ter alcançado grande adoção no mercado de consumo, trouxe a ideia de realidade aumentada para o uso diário. Atualmente, a Apple tem explorado novos modelos de óculos inteligentes com foco em realidade aumentada e deve lançar o Apple Vision Pro, onde os usuários poderão interagir com conteúdo digital no mundo real da forma mais natural e intuitiva possível: com os olhos, as mãos e a voz.

3. Roupas tecnológicas:
Esses wearables integram tecnologia diretamente nas roupas, tornando-as inteligentes. Um exemplo interessante são os tênis da Nike que incorporam sensores para rastrear atividades físicas, como a linha Nike Adapt, que se ajusta automaticamente ao formato do pé do usuário. Além disso, existem empresas desenvolvendo roupas com sensores para monitorar postura, frequência cardíaca e até mesmo regular a temperatura corporal.

4. Fones de ouvido inteligentes:
Embora sejam frequentemente considerados wearables secundários, os fones de ouvido inteligentes estão se tornando cada vez mais populares. Exemplos notáveis incluem os AirPods da Apple e o Galaxy Buds, da Samsung, que não apenas oferecem qualidade de áudio excepcional, mas também integram-se perfeitamente ao ecossistema das marcas, permitindo interações intuitivas com dispositivos compatíveis.

Wearables e a moda

Os wearables não são apenas dispositivos tecnológicos, mas também expressões de estilo e identidade. A interseção entre moda e tecnologia impulsionou uma nova categoria de acessórios que combinam funcionalidade avançada com design elegante.
 

1. Estética e personalização:
Fabricantes investem na estética dos wearables, buscando criar produtos visualmente atraentes que se integrem ao estilo de vida do usuário. A ênfase na personalização permite que os usuários customizem os seus dispositivos, seja escolhendo pulseiras para smartwatches ou cores personalizadas.

2. Integração discreta:
Para melhorar a aceitação social e profissional, os wearables são projetados para serem discretos e elegantes, combinando-se facilmente com diferentes roupas. Óculos inteligentes, por exemplo, estão sendo redesenhados para parecerem mais convencionais.

3. Colaborações com a indústria da moda:
Marcas renomadas colaboram com empresas de tecnologia para criar coleções exclusivas de wearables. Essas parcerias unem design de moda e inovação tecnológica, resultando em produtos igualmente estilosos e funcionais. A Louis Vuitton é uma dessas empresas que anda investindo cada vez mais em wearables, como smartwatches e fones de ouvido.

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Wearables e a LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impacta diretamente o uso de wearables, uma vez que esses dispositivos lidam com informações sensíveis dos usuários. Ou seja: eles coletam nossos dados.
 
É essencial que as empresas que desenvolvem e comercializam wearables estejam em conformidade com a legislação, garantindo a segurança e privacidade dos dados coletados. O consentimento claro e a transparência quanto ao uso dessas informações são pontos cruciais nesse contexto.
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Gabriel Peixoto
CEO e fundador da Smart Lap

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