Google, OpenAI e Facebook rivalizam pela inteligência artificial de uso doméstico; quem ganha são os usuários.
Parafraseando Bill Gates, cofundador da Microsoft e filantropo, chatbots inteligentes são “a tecnologia mais importante e avançada em décadas”. Segundo ele, a inteligência artificial se tornará tão revolucionária quanto os computadores e os celulares.
Os chatbots – programas de computador com inteligência artificial que interagem imitando o comportamento humano – têm se tornado cada vez mais populares e a sua utilização deve continuar a crescer nos próximos anos. Um dado da Grand View Research apontou que a adoção global de chatbots deve expandir a uma taxa composta de 24,3% entre 2021 e 2028. Além disso, o mercado de chatbots deve atingir US$ 9,4 bilhões até 2024, de acordo com a MarketsandMarkets.
Cada vez mais comuns em empresas de todos os tamanhos e setores, os chatbots inteligentes são utilizados para atendimento ao cliente, vendas, suporte técnico e muito mais. A tecnologia também está se expandindo para além das plataformas de mensagens tradicionais, como Facebook Messenger e WhatsApp. Eles estão sendo integrados a sites, aplicativos móveis e outros canais de comunicação.
Cada vez mais comuns em empresas de todos os tamanhos e setores, os chatbots inteligentes são utilizados para atendimento ao cliente, vendas, suporte técnico e muito mais. A tecnologia também está se expandindo para além das plataformas de mensagens tradicionais, como Facebook Messenger e WhatsApp. Eles estão sendo integrados a sites, aplicativos móveis e outros canais de comunicação.
Dada a importância toda do tema – principalmente após a popularização de um dos chatbots inteligentes mais famosos, o ChatGPT – já era de se esperar que grandes corporações entrassem numa corrida pela sua fatia do bolo. Google e Meta (antigo Facebook) planejam lançar os seus chatbots oficiais em breve.
O que são chatbots?
Chatbots são programas de computador que utilizam inteligência artificial para interagir com seres humanos por meio de uma interface de chat. Eles são capazes de compreender a linguagem natural e responder às perguntas dos usuários de maneira automatizada.
Os chatbots podem ser programados para desempenhar diversas funções, como responder a perguntas frequentes, fornecer informações sobre produtos e serviços, realizar agendamentos, efetuar transações financeiras e muito mais. Além disso, eles podem ser implementados em diversos canais de comunicação, como websites, aplicativos de mensagens, redes sociais e até mesmo em assistentes virtuais como a Siri da Apple e a Alexa da Amazon.
Os chatbots podem ser programados para desempenhar diversas funções, como responder a perguntas frequentes, fornecer informações sobre produtos e serviços, realizar agendamentos, efetuar transações financeiras e muito mais. Além disso, eles podem ser implementados em diversos canais de comunicação, como websites, aplicativos de mensagens, redes sociais e até mesmo em assistentes virtuais como a Siri da Apple e a Alexa da Amazon.
No âmbito corporativo, a tecnologia tem se tornado cada vez mais popular em diversas empresas, como no atendimento ao cliente, nas vendas e no marketing, proporcionando uma experiência mais eficiente e personalizada para os usuários.
A inteligência artificial (IA) é parte fundamental de todo esse processo. Ela está sendo usada de forma desenfreada, mas necessária, para melhorar a precisão e a eficácia dos chatbots. A IA permite que os chatbots compreendam melhor a linguagem natural e forneçam respostas mais relevantes e customizadas, numa perfeita imitação da linguagem humana.
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Como os chatbots funcionam?
Os chatbots utilizam algoritmos de processamento de linguagem natural (PLN) para processar as entradas do usuário e fornecer respostas adequadas em tempo real. Esses algoritmos usam técnicas de aprendizado de máquina para analisar padrões nas mensagens e selecionar as respostas mais assertivas com base em regras predefinidas.
Os chatbots também podem ser programados para usar APIs (interfaces de programação de aplicativos) para acessar bancos de dados e sistemas externos, permitindo que eles forneçam informações personalizadas e relevantes aos usuários. Além disso, a ferramenta pode ser configurada para reconhecer comandos específicos, como “pedir uma pizza” ou “agendar uma consulta”, e executar as ações correspondentes.
À medida que os usuários interagem com os chatbots, eles podem fornecer feedback em tempo real, usado para melhorar o desempenho da ferramenta e aprimorar as suas respostas. Eles também podem ser treinados para identificar e lidar com situações incomuns ou de emergência, direcionando o usuário para uma equipe de suporte humano, se necessário.
À medida que os usuários interagem com os chatbots, eles podem fornecer feedback em tempo real, usado para melhorar o desempenho da ferramenta e aprimorar as suas respostas. Eles também podem ser treinados para identificar e lidar com situações incomuns ou de emergência, direcionando o usuário para uma equipe de suporte humano, se necessário.
Chatbots: quais os benefícios?
Imitando o comportamento humano, os chatbots são controversos e, ao mesmo tempo, muito úteis para facilitar a rotina diária das pessoas e das empresas. As vantagens de utilizá-los são muitas.
1) Atendimento 24 horas: os chatbots podem ficar disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, permitindo que os usuários obtenham suporte e informações a qualquer hora do dia ou da noite.
2) Melhoria da experiência do usuário: chatbots podem fornecer respostas rápidas e precisas, personalizadas para as necessidades de cada um. Isso pode melhorar a experiência geral do usuário e aumentar a satisfação do cliente.
3) Redução de custos: chatbots podem automatizar tarefas rotineiras e reduzir a necessidade de interação humana para lidar com solicitações de suporte ou informações.
4) Aumento da eficiência: com a automação de tarefas rotineiras, os chatbots podem ajudar a aumentar a eficiência operacional de uma empresa, permitindo que os funcionários se concentrem em tarefas mais complexas.
5) Acesso a dados valiosos: com a análise de dados e feedback dos usuários, os chatbots podem fornecer informações valiosas sobre as necessidades e preferências dos clientes, permitindo que as empresas tomem decisões mais informadas.
6) Escalabilidade: os chatbots podem lidar com um grande volume de solicitações simultaneamente, permitindo que as empresas atendam a uma grande base de clientes sem aumentar significativamente a carga de trabalho dos funcionários.
7) Redução do tempo de resposta: chatbots podem fornecer respostas imediatas aos usuários, reduzindo o tempo de espera e aumentando a eficácia do atendimento ao cliente.
8) Consistência nas respostas: apesar de algumas poucas inconsistências, os chatbots são programados para fornecer respostas precisas, garantindo que os usuários recebam informações confiáveis e relevantes.
Google, Meta, Microsoft e mais: novos chatbots podem estar a caminho
O recente êxito do ChatGPT despertou um “efeito de onda” nas gigantes da tecnologia, que estão famintas pelo seu pedaço desse sucesso. Especialmente ao se considerar fatores como a viralização, a fácil monetização e a capacidade de respostas automatizadas.
Quando se faz uma pergunta ao Google ou ao Bing, por exemplo, eles trazem resultados de pesquisa que estão indexados às ferramentas. Não existe personalização ou humanização. É desse diferencial que essas empresas estão em busca.
Segundo Sam Altman, cofundador da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, a ferramenta ultrapassou um milhão de usuários já em sua primeira semana. Ou seja, a possibilidade de viralização é muito grande.
O Google liberou recentemente uma lista de espera para o Bard, chatbot de inteligência artificial que está chegando para rivalizar com a ferramenta da OpenAI. De acordo com a empresa, o Bard é um modelo de linguagem que usa técnicas avançadas de aprendizado de máquina para melhorar a compreensão de texto e gerar respostas mais precisas e relevantes em conversas.
Ainda não se sabe muito sobre as capacidades exatas do Bard, mas algumas fontes sugerem que ele poderia ser mais avançado do que o atual modelo da OpenAI, o GPT-3. O Google ainda não divulgou oficialmente uma data de lançamento ou detalhes específicos sobre o modelo, o que tem aumentado ainda mais a especulação.
Já a Microsoft está trabalhando em uma reformulação do Bing, seu mecanismo de busca, em colaboração com a própria OpenAI. Essa atualização inclui a integração de modelos de linguagem avançados da desenvolvedora do ChatGPT, com o objetivo de melhorar a capacidade de resposta e relevância do Bing nas pesquisas dos usuários.
Outra que tem trabalhado em tecnologias de conversação com base em inteligência artificial é a Meta. Mark Zuckerberg, CEO da empresa, disse em recente comunicado no Instagram que o projeto LLaMA tem se mostrado muito promissor na geração de “textos, conversas, sumarizar materiais escritos e em tarefas mais complicadas como resolver problemas matemáticos ou prever estruturas de proteínas”.
O My AI, recurso de inteligência artificial integrado ao Snapchat, é mais uma ferramenta que espera cativar os seus usuários. Em caráter experimental, ele é alimentado pelo GPT da própria OpenAI, podendo ser ativado através da câmera do aplicativo. O assistente pode ajudar os assinantes em uma variedade de tarefas, desde enviar mensagens de texto, criar lembretes, fazer pesquisas, fornecer informações sobre o tempo e muito mais.
O futuro dos chatbots
Apesar dos avanços, as empresas ainda têm um longo caminho pela frente para tornar os chatbots verdadeiramente inteligentes e capazes de entender e resolver problemas complexos. Elas precisam investir em pesquisas para desenvolver tecnologias de processamento de linguagem natural mais avançadas e integrá-las com outras áreas da inteligência artificial, como o aprendizado de máquina e a visão computacional.
Talvez a grande vantagem do ChatGPT seja a sua grande e sólida base de dados. Google, Meta e os demais precisam dedicar mais alguns anos de estudo e esforço para que seus chatbots absorvam um aprendizado tão robusto quanto a ferramenta da OpenAI.
Além disso, é fundamental que essas empresas se preocupem com questões éticas, como a privacidade dos usuários e a segurança dos dados, garantindo que seus chatbots sejam utilizados de forma responsável e transparente.